História da Saúde: Explanação sobre o Prêmio Nobel
- Jornal A Sístole
- 9 de dez. de 2021
- 2 min de leitura

Autora: Thalita Sodré
Você sabe como surgiu o famoso prêmio Nobel?
Alfred Nobel foi um químico sueco que inventou o que conhecemos como “dinamite”, no entanto, a sua criação começou a ser utilizada para um fim perverso. Querendo mudar esse cenário, Alfred deixou um testamento determinando que sua grande herança fosse destinada a criar um instituto - a Fundação Nobel - a fim de premiar aqueles que fizessem o bem para a humanidade. Com isso, surgiram cinco categorias para o prêmio: Paz, Literatura, Física, Química e Medicina.
As cerimônias ocorrem sempre em 10 de dezembro, dia do falecimento do seu criador.
Os premiados recebem, além do diploma do Prêmio Nobel, uma medalha de ouro com a imagem de Alfred Nobel, além de um prêmio em dinheiro avaliado, esse ano, no valor de 6,1 milhões de reais. Neste ano, dois cientistas receberam o reconhecimento por descrever a mecânica de como nós percebemos o calor, frio e a pressão através dos impulsos nervosos.
Mas o que esse prêmio tão famoso nos faz pensar?
A importância da ciência e do conhecimento científico para a sociedade é inestimável e tem se mostrado ainda mais intensamente em crises como a que ainda estamos enfrentando com a pandemia de Covid-19. Ao nos perguntar: “Qual o valor da ciência para nossa sociedade?”, certamente pensaremos que é muito elevado. No entanto, quando pensamos em “valor”, não nos referimos à ordem monetária, mas ao valor social que as inovações e amparos científicos nos trazem.
O prêmio Nobel, com toda sua grandiosidade, nos traz uma lembrança importante de quantos laureados e indicados ao prêmio trabalharam com toda dedicação para trazer à sociedade inovações e iniciativas que podem mudar nossas vidas. Nos lembra, também, dos inúmeros cientistas que, mesmo não indicados, estão trabalhando constantemente na criação e aprimoramento de fármacos, exames, tratamentos, e entendimento de vias fisiológicas ainda não compreendidas.
O Prêmio Nobel é realmente “perfeito”?
Infelizmente, apesar de muito relevante, o Prêmio Nobel ainda possui um número pequeno de mulheres laureadas. No contexto científico em geral, em 110 anos de existência, apenas 40 mulheres ganharam o prêmio Nobel, sendo 15 na área de Ciências (Química, Física e Medicina), constituindo apenas 3% de todos os ganhadores (1901 a 2010), segundo o jornal da USP.
As mulheres ainda sofrem muitas dificuldades em ganhar o devido renome no meio científico, tendo em vista, também, outras questões importantes que são vistas com olhar “negativo” à produção científica, como a gestação, amamentação e a necessidade de a mulher precisar lidar com multitarefas em conjunto com a sua produção. Mas isso é assunto para outro post.
REFERÊNCIAS:
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