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ENTREVISTA: PREVENÇÃO DE AFOGAMENTOS NO VERÃO

  • Foto do escritor: Jornal A Sístole
    Jornal A Sístole
  • 28 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura


Entrevistado: Sargento André Ferreira de Oliveira do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

Mediado por: Izabel Feitosa e Karine Teotônio


Em entrevista ao Jornal A Sístole, o Sargento André Ferreira de Oliveira do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, orienta a população sobre como prevenir e proceder em caso de afogamentos nas praias, piscinas, represas e cachoeiras.


1- Devemos ter preocupação em relação aos afogamentos no verão?

Sim, sem dúvida. Uma vez que o maior índice de afogamentos ocorre justamente no período do verão.


2- É mais comum em qual faixa etária?

Mais comum entre os jovens de 13 a 22 anos.


3- Há diferença no risco de afogamento em água doce (piscinas, cachoeiras, represas) e água salgada (praia)?

Na verdade, os riscos variam de acordo com o local de onde o banhista está exposto, e não pelo fato específico da água ser doce ou salgada. Em cachoeiras, por exemplo, temos muitos casos de afogamento causados por um trauma raquimedular inicial ou qualquer outro tipo de trauma. Em piscinas, temos também traumas na região da cervical, ocasionados por quedas nas bordas da piscina, associados a afogamentos. E, em água salgada, temos muitos casos de afogamentos em decorrência de corrente de retorno do mar ou ``fosso’’ que é um local onde a água faz um retorno intenso, partindo da beira da praia indo até as partes mais profundas mar adentro.


4- Quais são as orientações em caso de afogamento?

Nunca se deve empreitar em um resgate aquático se não tem formação adequada para intervir, o correto é pedir por socorro especializado. O socorro por pessoas comuns só é recomendado se puder ser feito da parte seca, através do lançamento de cordas e boias.


5- Quais são as orientações para evitarmos esse tipo de incidente?

Banhistas devem respeitar os limites demarcados por bombeiros ou salva-vidas que estiverem atuando no local; o consumo de álcool também precisa ser evitado, uma vez que está associado a maioria dos acidentes aquáticos. Evitar também lazer em clubes ou rios que não tenham salva-vidas.


Dessa forma, o Jornal A Sístole ressalta a importância da disseminação de informações acerca da prevenção de afogamentos a fim de promover uma conscientização da população sobre os riscos envolvidos nesses acidentes, bem como uma orientação sobre como proceder em caso de uma situação como esta. Assim, podemos construir um ambiente mais seguro, o que consequentemente resultará em menores taxas de mortalidade e menos sequelas decorrentes de acidentes.

 
 
 

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