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CONHECENDO AS ESPECIALIDADES: PEDIATRIA

  • Foto do escritor: Jornal A Sístole
    Jornal A Sístole
  • 12 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura


Com: Dra. Gabriela dos Santos Souza

Mediado por: Leandro Oliveira


A pediatria é a especialidade médica que foca no cuidado ao desenvolvimento e ao crescimento de recém-nascidos, crianças, pré-adolescentes e adolescentes, assim como as patologias que acometem essas faixas etárias. Segundo o levantamento intulado “Demografia Médica no Brasil 2020”, organizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 43.699 médicos possuem o tulo de pediatra no Brasil, fazendo da pediatria a segunda maior especialidade da medicina em número de especialistas tulados, compondo 10,1% de todos os tulos já emidos.


A residência em pediatria tem uma duração total de 3 anos, contando com cerca de 40 horas de avidades de rona além de 20 horas de plantão, e pode ser realizada em mais de 270 instuições brasileiras que possuem especialização na área. O residente é capacitado nos serviços de neonatologia, centro obstétrico, enfermaria, puericultura, UTI, especialidades e serviços de urgência e pronto atendimento pediátricos.


A fim de oferecer aos leitores uma visão da pediatria pelo viés do residente, o Jornal A Sístole convidou para o quadro a Dra. Gabriela dos Santos Souza, médica formada pela UniFOA – Faculdade de Ciências Médicas de Volta Redonda – e residente R2 em pediatria do Programa de Residência Médica de Macaé, para comparlhar um pouco de suas experiências.


1- Como foi o seu processo de escolha pela pediatria? Quais foram as suas movações e objevos?

R: Meu processo de escolha contou muito com a qualidade de vida que a pediatria oferece para mim: não me canso de cuidar do binômio família-criança, é uma área ampla de especialidades, faixas etárias e ambientes de trabalho (ambulatório, hospital, plantão, visitas). Meu objevo é evoluir e acho que a pediatria me oferece a oportunidade de aprender e crescer junto com os atendimentos de cada paciente.


2- Você deseja se subespecializar? Se sim, em que área e por quê?

R: Desejo, sim, me especializar, embora ainda não tenha decidido qual área. Amo a fase dos recém-nascidos, mas ainda penso se a vida de plantonista é para mim. Talvez fazer alguma área clínica, como hematologia... Realmente ainda não sei, mas levo muito em conta as necessidades de Macaé, onde quero morar.


3- Quais caracteríscas e qualidades você julga necessárias ou importantes para ser um bom pediatra?

R: Saber escutar, interpretar as dinâmicas familiares e atender demandas dentro das peculiaridades de cada contexto do paciente e sua família. A maior dificuldade da pediatria é entender quais são as necessidades da criança e saber que, muitas vezes, ela depende de que alguém as cumpra por ela. Ou seja, precisamos tratar cada paciente dentro de suas circunstâncias peculiares.


4- Conte um pouco sobre sua rona na residência

R: Dentro da residência, saindo do R1, vejo que o que fiz foi quase uma jornada espiritual de doação total, aprendendo meus limites, a lidar com o paciente, com meus colegas de residência, preceptores e demais profissionais. A rona é bem puxada, com visitas pela manhã, resolução de pendências à tarde e acolhimento de famílias. É muito cansavo, porém extremamente graficante.


5- Como você enxerga o mercado/campo profissional para o pediatra?

R: O mercado é muito diverso: o pediatra pode atuar em clínicas/ambulatório nas diversas áreas, como endocrinologia, neurologia, cardiologia, gastrologia, nutrologia, psiquiatria, etc. Além disso, há também outros âmbitos da pediatria, como sala de parto, UTI pediátrica, neonatologia, e muito mais. Lembrando que ninguém precisa fazer uma coisa só: há muitas possibilidades para ser feliz!


6- Você tem alguma recomendação sobre bons programas de residência na área?

R: Programas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo costumam ser mais “completos”. Contudo, em cidades menores, você consegue pracar mais procedimentos por haver menos residentes que possam fazer o mesmo serviço que você. Então, vai muito do perfil de cada um.

O que você aprende, na verdade, é o que você estuda. O lugar que te oferece boa práca já é um excelente lugar!


7- Quer deixar alguma mensagem para os leitores do jornal?

R: Não faça nada que você chegue em casa e não te inspire a connuar pensando com prazer na sua rona. Faça algo que te traga sasfação intelectual e espiritual: o resto é história. Seja feliz!


O Jornal A Sístole agradece à Dra. Gabriela dos Santos Souza pela colaboração nesta matéria.


Referências bibliográficas

● SCHEFFER, M. et al., Demografia Médica no Brasil 2020. São Paulo, SP: FMUSP, CFM, 2020. 312 p. ISBN: 978-65-00-12370-8

 
 
 

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