ACONTECE NO POLO: OS MASCOTES DO POLO UNIVERSITÁRIO
- Jornal A Sístole
- 11 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Por Luisa Erthal
O projeto “Cães Universitários” teve início em 2018 por iniciativa de alguns alunos do curso de enfermagem e de professores da UFRJ-Macaé. Na época, a primeira ação do grupo foi castrar uma fêmea que vivia pelos arredores do polo universitário, a Frida, que tinha acabado de dar à luz uma ninhada de filhotes!
Atualmente, o grupo conta com 21 participantes dos cursos de medicina, enfermagem, nutrição, farmacologia e engenharia da UFRJ-Macaé. Basicamente, o grupo de estudantes busca proporcionar ração e água fresca e limpa para os cachorros. Os cães também são vermifugados periodicamente, cerca de 2 vezes ao ano, e aqueles que se mostram cooperativos são castrados. Algumas vacinas também estão sendo administradas nos cachorros, como a anti-rábica e a V10 (protege contra cinomose, parvovirose, coronavirose, adenovirose, parainfluenza, hepatite infecciosa canina e 4 tipos de leptospirose). O grupo conta que ainda luta para conseguir verba para remédios contra pulgas e carrapatos.
Os voluntários do projeto se dividem em uma escala, de forma que todos os dias tenha algum aluno no polo universitário disponível para colocar ração e água fresca para os cachorros. Quando algum animal se machuca, os estudantes o levam para o veterinário e monitoram periodicamente o cachorro, podendo levá-lo para um lar temporário caso necessite de cuidados especiais. O grupo de alunos já chegou a vender rifas para custear as despesas com os cães, ajudando com o veterinário e com o lar temporário.
Atualmente, oito cachorros vivem no polo universitário: Toquinho, Moro, Amarelo, Frida, Raj e seus três filhotes! Toquinho, Moro e Amarelo são machos e Frida e Raj, duas fêmeas. Recentemente, três outros, Drica, Magal e Fred foram resgatados pela Mascote Animal, uma ONG atuante em Macaé que trabalha com animais resgatados. Drica, Magal e Fred possuíam machucados, por isso a ONG permaneceu com eles. Outra ajuda recebida nos últimos meses foi a do entusiasta do cuidado com animais abandonados Rafael Amorim, que custeou as castrações de algumas fêmeas do grupo.
O projeto não recebe apoio oficial da UFRJ e, para sobreviver, conta apenas com doações de interessados. Os alunos relatam que, infelizmente, costumam apresentar dificuldades em arcar com as despesas dos animais devido ao baixo número de doações. Os custos muitas vezes acabam sendo cobertos pelo próprio grupo e por alguns professores simpatizantes.
O grupo de apoio aos cães está aberto a voluntários que se interessem por ajudar, desempenhando tarefas desde repor a ração, trocar e lavar os potes de água e comida até pessoas que possam atuar na divulgação da causa e na arrecadação. E mesmo para aqueles que não estão interessados em ajudar diretamente, doações são muito bem vindas e fundamentais para que o grupo possa continuar atuante!
Vamos ajudar os nossos mascotes do polo universitário de Macaé!
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