A SÍSTOLE RESPONDE: A VACINA CONTRA COVID-19 VAI ALTERAR MEU DNA?
- Jornal A Sístole
- 9 de mar. de 2021
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Por Nathalia Cardozo
A CoronaVac, aprovada para uso emergencial no Brasil, é composta pelo vírus inativado. Esse tipo de vacina não contém o vírus completo, apenas uma parte dele – a proteína Spike é a principal substância, cujo vírus precisa para infectar nossas células. Uma vez injetadas, o sistema imunológico reconhece as partículas como invasoras e produz anticorpos. Caso uma infecção pelo próprio Coronavírus atacar o vacinado, este já terá como se defender. Outras vacinas, como a produzida pela Pfizer, são de RNA mensageiro viral. Nesse caso, diferente da CoronaVac, em que a proteína já é injetada para que nosso corpo a reconheça, a vacina da Pfizer permite que nossas próprias células produzam uma proteína similar através da leitura do RNA mensageiro, induzindo, também, a produção de anticorpos. As moléculas de RNA mensageiro atuam no citoplasma, e não no núcleo da célula, onde fica o DNA. Assim, é impossível que a vacina consiga atingir e alterar uma molécula tão estável e protegida como nosso DNA.

Referências
1. “Covid-19: os três passos do método revolucionário para criar vacinas de RNA”, matéria publicada em 30 de novembro de 2020, acessada em www.bbc.com em 26 de janeiro de 2021.
2. “As vacinas de RNA contra Covid-19 podem alterar o DNA?” Revista Arco: Jornalismo Científico e Cultural – UFSM, publicada em 14 de janeiro de 2021, acessada em www.ufsm.br em 26 de janeiro de 2021.
3. “Understanding mRNA COVID-19 Vaccines”, publicada em 18 de dezembro de 2020, acessada em www.cdc.gov, em 26 de janeiro de 2021.
4. “CoronaVac: 7 perguntas para entender a vacina do Butantan”, publicada em 20 de outubro de 2020, acessada em www.bbc.com em 26 de janeiro de 2021.
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